Fundação Cultural Palmares https://www.palmares.gov.br Instituição pública voltada para promoção e preservação da arte e da cultura afro-brasileira. Mon, 18 Mar 2024 18:04:01 +0000 pt-BR hourly 1 Seminários Temáticos de Arte e Cultura Popular https://www.palmares.gov.br/?p=3586 Fri, 29 May 2009 13:26:00 +0000


Nos dias 05 e 06 de junho, no museu Casa do Pontal (Estrada do Pontal nº 3225, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro) será realizada a quarta edição da série “Seminários Temáticos de Arte e Cultura Popular” e um debate, com a participação de especialistas. O tema é afro-brasilidade e cultura popular. As vagas são limitadas e as inscrições estão abertas.


 


Os seminários temáticos integram as ações do Programa Educacional e Social do Museu Casa do Pontal. Implementado em 1996, o programa tem como os objetivos de divulgar a arte popular brasileira e democratizar o acesso ao acervo de mais de 8.000 obras da instituição.


 


Programação:


 


5 de junho


(aberto ao público em geral, mediante inscrições prévias).


 


9h – Chegada dos participantes


9h30 – Abertura com a presença de Zulu Araújo (Presidente da Fundação Cultural Palmares) e Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal)


10h – Palestra “O ensino de História e Cultura africana e afro-brasileira” com Nei Lopes (sambista, compositor, pesquisador e escritor)


14h – Mesa “Trocas culturais” com Délcio Bernardo (jongueiro do Quilombo de Santa Rita do Bracuí e diretor da Fundação de Cultura de Angra dos Reis) e Milton Guran (fotógrafo, antropólogo e pesquisador associado do Laboratório de História Oral e Imagem /UFF).


 


6 de junho


(dedicado a educadores, gestores socioculturais e estudantes de pedagogia e licenciatura).


 


9h – Palestra com a historiadora Carolina Vianna. Brasil-África, pontes entre culturas. Entre estereótipos e novas perspectivas.


9h30 – Oficina de elaboração de propostas educativas e culturais com Dirce Carrion (coordenadora do projeto “Olhares Cruzados”) e Juliana Prado (programa educacional e social do Museu Casa do Pontal)


17h30 – Encerramento


 


Para fazer sua inscrição, envie um e-mail para:


producao@museucasadopontal.com.br


 


Para maiores informações:


 


(21) 2490-3278 / 4013


faleconosco@museucasadopontal.com.br


 

]]> A caminho do Fesman https://www.palmares.gov.br/?p=3581 Thu, 28 May 2009 17:11:00 +0000

Lançamento no Brasil do III Festival Mundial de Artes Negras

antecipa o sucesso que será o evento em Dacar, no mês de dezembro

Por Inês Ulhôa – Ascom/FCP

Com a presença do presidente Lula e do presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, o evento mais esperado pelos baianos neste ano superou todas as expectativas. Realizado no Dia da África e na cidade mais negra do Brasil, o lançamento do III Festival Mundial de Artes Negras mostrou sua importância ao levar ao palco do Teatro Castro Alves grandes nomes da música e do balé. O congraçamento de músicos como Gilberto Gil, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Lazzo Matumbi, os senegaleses Lês Frères Guissé e Mawa Kouyate, os grupos Ilê Ayiê, Filhos de Gandhi, Gêge Nagô, Balé Folclórico da Bahia e Balé do Senegal deu o tom do que o público pode esperar para dezembro, no Senegal.


Presidente Lula, presidente Abdoulaye Wade, ministro da Cultura Juca Ferreira,
governador do Estado da Bahia Jaques Wagner e autoridades no lançamento do III Fesman


Grandes emoções marcaram o espetáculo. Um deles foi quando Gilberto Gil abre o show musical cantando “La lune de Gorée”, um lamento inspirado na história da Ilha de Gorée, de onde os africanos partiam rumo à escravidão para nunca mais voltar. Existe na ilha um monumento chamado Porta do Nunca Mais. Outro momento que comoveu a todos foi quando o mesmo Gilberto Gil, ao encerrar o espetáculo, entoou o hino do Fesman e o presidente do Senegal levanta-se da sua cadeira e fica frente ao cantor, numa reverência àquele momento ímpar na história da relação dos dois países. Um reencontro do povo negro do Senegal com seus irmãos na diáspora de Salvador.


Gilberto Gil canta La lune de Gorée


Cantor baiano Lazzo Matumbi


Lançado propositalmente no Dia da Libertação da África, 25 de maio, o evento no Brasil “não poderia ser em outra cidade que não Salvador”, conforme o presidente Lula, “por ser a capital mais negra do Brasil e porque poucas são as ocasiões tão ricas de simbolismo como esta que vivemos hoje”. “É com este espírito, portanto, que celebramos hoje o início de um capítulo especial nas relações entre Brasil e África. E ele se dá justamente naquilo que existe de mais intenso na ligação de nosso país com o continente-mãe: a arte e a cultura”, disse Lula.


Palco do Teatro Castro Alves reúne artistas do Brasil e do Senegal


Ainda segundo o presidente Lula, “é sabido que temos aqui a maior população negra do mundo fora da África. Também é conhecida e inegável a importância dos negros na construção deste país e no modo de vida de cada brasileiro e brasileira. A nossa língua, a nossa arte, a nossa forma de ver o mundo e, principalmente, o nosso jeito de ser têm raízes fincadas no solo africano”. Para o presidente brasileiro, “a África não está apenas na pele dos brasileiros, mas na alma de todos nós. Por isso, o governo federal estimulará a participação dos nossos artistas no Festival. É uma maneira de homenagearmos um continente que ajudou o povo brasileiro a ser como somos: alegres, batalhadores e com alma grandiosa”.


Lula: “a África não está apenas na pele dos brasileiros, mas na alma de todos nós”


O presidente Lula garantiu que o governo federal vai estimular grupos culturais, produtores, artistas e todos os cidadãos que tenham algo a mostrar da cultura negra brasileira a irem ao Senegal, “levar a cultura africana presente no Brasil”.

Para Lula, este “novo capítulo” nas relações entre Brasil e África tem como principal protagonista aquilo “que mais nos une, que é nossa cultura e a arte”, pois “os laços culturais que nos unem são mais profundos que os oceanos que nos separam”.

Vitrine de excelência

Já está confirmada até agora a participação de 54 países no III Fesman, que levará ao mundo, por meio de uma extensa rede de comunicação ao vivo, o tema “O Renascimento Africano”. O presidente senegalês Abdoulaye Wade afirmou, em seu discurso de saudação no Teatro Castro Alves, que “o Fesman será uma vitrine de excelência da fecunda criatividade do mundo negro e, também, um campo de fortalecimento moral e de mobilização de todas as propostas para o desenvolvimento da África”.

A paixão pela cultura em Abdoulaye Wade ficou expressa em seu belo discurso, quando afirmou que o Festival será “a expressão do nosso patrimônio cultural, rico como tantos outros”. O Fesman pretende evidenciar a união das políticas nacionais e a integração com as culturas dos países da região e dos povos na diáspora. “Organizo o Festival considerando o momento da humanidade, quando ainda temos homens agredidos por atos racistas, frutos de homens ignorantes”, declarou o presidente senegalês.


Para Abdoulaye Wade, o Fesman será
“a expressão do nosso patrimônio cultural, rico como tantos outros”


Militante do pan-africanismo, como ele próprio se declarou, Abdoulaye Wade luta pela criação dos Estados Unidos da África, e pelo desafio da proteção e da valorização da diversidade das expressões culturais e lingüísticas do mundo negro. Para ele, o Fesman pode representar um momento singular na História. “O tempo para a verdadeira história chegou para os países da África continuarem a lutar contra a dominação. O Fesman é a melhor arma para reforçar a fé na Unidade Africana”.

Ele tem no presidente Lula um forte aliado, e não à-toa afirmou que “a casualidade fez com que fossemos presidentes ao mesmo tempo. Eu já o conheço e a sua opção em estreitar relações entre Brasil e África. Lula é um dos maiores políticos dos tempos modernos, está lutando por uma causa que é planetária”.

Abdoulaye Wade reconheceu o esforço do governo brasileiro em apostar no Festival como forma de estreitar o relacionamento entre o Brasil e o continente africano. Segundo ele, estar em Salvador é como se estivesse em casa. “O Fesman não será apenas uma festa musical e de expressão artística, mas sim uma ocasião de demonstrar que os povos negros estão envolvidos numa cultura que ultrapassa a distância geográfica.”

O governador da Bahia, Jaques Wagner, também revelado um admirador do Festival, enfatizou a relevância do evento para festejar o fortalecimento da cultura negra. “O Fesman é muito mais do que um espetáculo. É uma celebração de povos para uma nova ordem que substitua a hegemonia e o imperialismo”, afirmou.


Os presidentes Lula e Abdoulaye Wade, acompanhados do ministro Juca Ferreira e governador Jaques Wagner,
participam da inauguração da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, na cidade de Cachoeira


Unidade africana

Para o ministro da Cultura do Senegal, Mame Birame Diouf, responsável pela organização do III Fesman, e que veio ao Brasil especialmente para acompanhar a preparação para o lançamento, “esse é um momento para reposicionar a África; dar ao mundo negro a sua posição. O mundo negro deve falar dos negros e o Fesman é uma boa oportunidade para isso”. O Festival, em sua opinião, será a oportunidade para o intercâmbio cultural dos países africanos e dos negros na diáspora. “O que queremos com o Fesman é a circulação do povo negro”.



O ministro da Cultura do Senegal, Mame Birame Diouf, e o presidente da
Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, se encontram para falar sobre a organização do Festival


Para Diouf, apesar de o Festival estar voltado principalmente para as artes, os intelectuais também devem se apropriar dele e aproveitar para buscar uma reflexão sobre a atividade do homem negro. “O espírito do Fesman é dar ao mundo outra visão da África e dos negros”. Ele explicou que o Festival é uma articulação de idéias, existe para que se conheça aqui o que se produz lá e vice-versa. Segundo ele, a base é a renascença, a diversidade cultural e a unidade africana.

Ao justificar o convite ao Brasil como convidado de honra do III Fesman, o ministro Diouf afirmou que “o Brasil é uma referência da diáspora africana, um exemplo do povo negro que foi submetido a toda forma de opressão e soube levantar a cabeça. O povo africano espera vocês em Dacar”. Ele agradeceu ao presidente Lula e à Fundação Cultural Palmares por estarem verdadeiramente empenhados na construção do Festival. “Estamos vivendo um momento histórico com Lula, símbolo do povo negro. Gostaria que a população da Bahia e do Brasil se apropriasse desse programa. O Comitê Brasileiro para o Fesman será a ponte com a sociedade brasileira”, disse o ministro, que chegou a sugerir que a próxima edição seja realizada no Brasil.

Segundo ele, foi preciso que o Senegal elegesse um intelectual como o presidente Abdoulaye Wade para que fosse retomado o projeto do Fesman. O primeiro foi realizado em 1966, em Dacar, sob o tema: “Significação da Arte Negra na Vida do Povo e para o Povo”. por iniciativa de outro intelectual, Léopold Sédar Senghor, o primeiro presidente do Senegal pós-independência, que considerava que a cultura é o principal instrumento de integração dos negros, momento de se encontrarem e se reconhecerem e ter a sua auto-estima valorizada. O II Festival foi realizado em Lagos, Nigéria, em 1977, com o tema “Civilização Negra e Educação”.

Integração cultural

Esta terceira edição, que será realizada entre os dias 1º e 14 de dezembro, terá o enfoque na união das políticas nacionais e na integração com as culturas dos países da diáspora – nações envolvidas com tráfico de escravos negros, como Estados Unidos da América, Brasil, países do Caribe e Europa, nos quais a África teve grande influência em suas expressões culturais. A contribuição da cultura negra na formação desses países será destacada no Festival, nas apresentações artísticas e nas performances.


Samba de Roda do Recôncavo Baiano


O Secretário da Comissão do evento, Abdoulaye Racine Senghor, disse que o Ministério da Cultura do Senegal está criando espaços denominados “Fespenc”, espécie de teatros de luxo equipados com material técnico para acolher diversas manifestações culturais. O evento será realizado em um espaço de 40 mil metros quadrados, em Dacar, onde serão construídos vários palcos e salas para apresentações de espetáculos culturais e erguidas cerca de mil tendas para abrigar os artistas convidados.


Manifestação religiosa na cidade de Cachoeira


Novos prédios estão sendo construídos e outros reformados, além do treinamento de oito mil técnicos senegaleses para trabalharem na infra-estrutura do Festival. A previsão dos organizadores é de uma participação de 50 mil convidados estrangeiros, além do envolvimento de um público local de cerca de um milhão de pessoas.

Diálogo intelectual

A Fundação Cultural Palmares é a encarregada, pelo Ministério da Cultura, de organizar a participação do Brasil no Festival. Para o presidente da instituição, Zulu Araújo, essa é uma oportunidade em adotar parceria com países da África em prol do desenvolvimento do continente africano e de estimular relações entre as nações. “Temos a obrigação de contribuir para que o continente africano alcance o pleno desenvolvimento”, afirmou.

O Fesman é aguardado como o congraçamento das manifestações culturais, das tradições, dos costumes e das religiosidades dos povos africanos e da diáspora, e tem a proposta de melhorar a imagem do continente no panorama político mundial, mostrando que a África não é apenas um território dominado por doenças e pela corrupção. “Vamos celebrar com música, com artes visuais, com dança, com teatro, com arquitetura, mas também vamos celebrar com um colóquio refletindo o renascimento africano na África e na diáspora”, explicou Zulu Araújo.


Balé Folclórico da Bahia


Para ele, o III Fesman será uma oportunidade do diálogo fraterno entre a África e a diáspora, entre intelectuais e políticos, artistas e manifestações culturais para produzir um novo olhar e uma nova parceria entre o Ocidente e o continente africano. Para muitos povos, inclusive no Brasil, ainda há um olhar estigmatizado sobre a África, com foco na miséria e na corrupção. O Fesman pretende justamente promover este novo olhar para as manifestações culturais e pela integração dos povos, buscando valorizar as artes negras no cenário mundial e a unificação dos estados africanos.

O evento em Dacar já conta com a participação confirmada do cantor Stevie Wonder, da cantora caboverdiana Cesária Évora, dos instrumentistas Manu Dibango e Salif Keita, dos atores norte-americanos Danny Glover e Sidney Poitier. Outros convidados ilustres que também já confirmaram presença são Nelson Mandela, Wangira Moathar e o ex-ministro Gilberto Gil, que assume a vice-presidência do Comitê Internacional de Orientação do Festival. Até o fim do ano, a organização do evento pretende que o número de países inscritos suba para 80.

A Fundação Cultural Palmares lançará edital para a orientar participação de artistas brasileiros no evento. O Brasil tem a expectativa de levar 300 artistas das mais diversas áreas ao Senegal. Haverá premiação nas várias categorias artísticas, com prêmios que variam de 5 mil a 15 mil euros.

Embaixadores da Boa-Vontade

A organização do Festival convidou algumas personalidades para serem embaixadores da Boa-Vontade e propagar o evento em suas áreas de atuação, como o artista brasileiro e ex-senador Abdias Nascimento. Outro embaixador convidado é o ex-jogador de futebol Bernard Lamas, goleiro reserva da seleção francesa da copa de 1998, que também veio ao Brasil para o lançamento do Fesman. Para ele, a realização do Festival é de extrema importância para a integração de africanos e dos africanos na diáspora, “para que se conheçam melhor e dêem visibilidade a manifestações não tão conhecidas nos países participantes”.


Ex-jogador da seleção francesa Bernard Lamas


Para Lamas, o problema do racismo é mundial e o Festival pode ser um instrumento contra essa prática. Uma partida de futebol entre a seleção brasileira e uma seleção africana está sendo organizada.”O Fesman vai dar espaço para combater o racismo com o futebol, pois há mais visibilidade, onde tem futebol tem jornalistas e televisão, por isso jogadores de futebol podem fazer muita coisa a respeito”.

Mas, para ele, primeiramente é preciso educar as crianças e os jovens. Por isso que, a exemplo de Raí e Leonardo, que no Brasil fundaram a Gol de Letra, ele também criou uma fundação para ajudar crianças no Senegal a não entrarem na marginalidade. Na sua visão, o futebol é para as crianças a ligação com a educação. Ainda segundo Lamas, o Fesman vai dar a oportunidade de falar ao mundo o que é o nosso trabalho. Lamas, que também é padrinho da Gol de Letra, espera que o Festival possa promover “uma grande conexão intelectual da qual se espera a oportunidade de mostrar o que o povo negro dá ao mundo”.

Capoeira é homenageada com selo dos Correios

Durante o espetáculo para celebrar o Festival Mundial de Artes Negras, a capoeira foi homenageada com o lançamento de um selo comemorativo pelo presidente Lula. O selo reproduz a obra “Vadiação”, da série Jogo de Capoeira, do artista Carybé (1911-1997). A imagem mostra uma típica roda de capoeira e suas figuras tradicionais, que são os jogadores e os instrumentistas em ação, apreciados pelo povo em descontração e simplicidade.

Com esta emissão filatélica, os Correios buscam ressaltar os valores nacionais e sua importância no contexto sociocultural do Brasil, ao mesmo tempo em que divulgam aspectos da expressiva cultura africana presente na comunidade brasileira.

A tiragem é de 10 milhões e 200 mil selos, a R$ 0,65 cada. As peças filatélicas podem ser adquiridas nas agências e na loja virtual dos Correios: www.correios.com.br/correiosonline.


Capoeira, Patrimônio Cultural Imaterial







Show do lançamento FESMAN 2009 – TVE/Bahia











Publicação



 

 


Festival Mundial de Artes Negras

 

Fesman 2009

 

 


 

 

 


 






Matérias Relacionadas:










Site Oficial Fesman






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Festival de Artes Negras incentiva relações entre Brasil e África https://www.palmares.gov.br/?p=3577 Wed, 27 May 2009 17:48:00 +0000 https://www.palmares.gov.br/?p=3577

Lançamento do festival representa para o Brasil oportunidade em adotar parceria com países da África em prol do desenvolvimento do continente africano e de estimular relações entre as nações.


Brasília – O lançamento do 3° Festival Mundial de Artes Negras (3° Fesman), segunda-feira(25), em Salvador, representa para o Brasil oportunidade em adotar parceria com países da África em prol do desenvolvimento do continente africano e de estimular relações entre as nações, na opinião do presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo.

O festival será realizado entre os dias 1° e 14 de dezembro em Dacar, no Senegal. O lançamento coincide com o Dia da Libertação da África, comemorado hoje.

“Estaremos discutindo aquilo que a união africana está propondo: uma nova parceria que tenha na sua agenda não apenas as coisas maléficas que acontecem no continente africano, como por exemplo as guerras, a questão da aids, a questão da miséria. Mas também que tenhamos coisas positivas para que a gente possa construir um novo patamar de relações entre os povos e entre as nações”, destacou Araújo em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional.

Ele lembrou que a África é o continente mãe da humanidade, mas sofreu nos últimos cinco séculos. “Temos a obrigação de contribuir para que o continente africano alcance o pleno desenvolvimento”.

Os organizadores do festival esperam a presença no Senegal de 3 mil artistas representando 84 nações, africanas e de outros continentes. ?Vamos celebrar com música, com artes visuais, com dança, com teatro, com arquitetura, mas também vamos celebrar com um colóquio refletindo o renascimento africano na África e na diáspora?, explica Araújo.

No Brasil, o lançamento contará com a presença do presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, que juntamente com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abre a cerimônia às 20h30. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, também participa do lançamento, que terá a apresentação do balé folclórico da Bahia, de blocos afro da cidade de Salvador, de artistas senegalenses, além de shows de Margareth Menezes e de Gilberto Gil, que é o presidente internacional do 3° Fesman.

“A Bahia e o Brasil estão felizes, por esse acontecimento, evidentemente porque a Bahia é matriz da cultura brasileira. Aqui aportaram os primeiros escravizados, aqui foi o primeiro governo-geral do Brasil, aqui foi a primeira capital do Brasil. Nada melhor do que a agente reverenciar esse nosso passado, esses nossos ancestrais. A gente estará celebrando tudo isso hoje”, destaca Araújo.

 

As informações são da Agência Brasil.

]]> Brasil: Lançamento do Festival Mundial de Artes Negras em Salvador https://www.palmares.gov.br/?p=3558 Sun, 24 May 2009 10:54:00 +0000










Salvador – Com a presença do presidente brasileiro Lula da Silva e o seu homólogo senegalês, Abdoulaye Wade, a cidade de Salvador, Bahia, vai acolher no Dia de África o lançamento do III Festival Mundial de Artes Negras no Brasil.

O tema para este III Festival é «O Renascimento Africano». Este encontro das culturas e das artes dos povos negros da África, da Europa e da América traçará um amplo painel da influência das tradições, costumes e religiosidade dos povos negros hoje. O III Festival Mundial de Artes Negras, Fesman, será realizado em Dacar, de 1 a 14 de Dezembro deste ano. Já estão confirmadas a presença de Cesária Évora, os instrumentistas Manu Dibango e Salif Keita, o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, entre outros.

A responsabilidade da organização artística e cultural da participação do Brasil no Fesman é da Fundação Cultural Palmares, FCP, que, em breve, divulga edital com as regras da selecção. A FCP está realizar reuniões nas principais capitais do país com a intenção de mobilizar os artistas para a apresentação de propostas que irão ajudar a difundir a participação da cultura negra brasileira no mundo.

O Brasil é o país homenageado nesta edição do festival. Em seguida ao lançamento do III Fesman, serão realizadas uma série de actividades para comemorar a Semana da África em Salvador. Os eventos estarão distribuídos durante toda a semana de 25 a 31 de Maio, como exibição de filmes, palestras e shows, a exemplo do Cortejo dos Blocos Afros, no dia 25 na praça de Campo Grande.

A solenidade de abertura, 25 de Maio, será no Teatro Castro Alves e terá a presença, além dos presidentes do Brasil e Senegal, dos ministros da Cultura dos dois países e de diversas autoridades. Serão apresentados shows de artistas, como Margareth Menezes, Carlinhos Brown e Gilberto Gil, entre outros.

O dia 25 de Maio, data em que se comemora o Dia da Libertação da África, instituída pela ONU, em 1972, simboliza a luta e o combate dos povos do continente africano pela sua independência e emancipação e representa a memória colectiva dos seus povos e o objectivo comum de unidade e solidariedade na luta para o desenvolvimento económico do continente.

]]> Semana de África na Bahia tem início segunda-feira https://www.palmares.gov.br/?p=3557 Sun, 24 May 2009 10:52:00 +0000
Salvador – Na próxima segunda-feira, 25 de maio, o mundo comemora o Dia da África. A data foi instituída pela ONU, em 1972, para simbolizar a luta e o combate dos povos do continente africano pela sua independência e emancipação. Representa, ainda, a memória coletiva do povo africano e o objetivo comum de unidade e solidariedade na luta para o desenvolvimento econômico do continente.

Por isso, esse dia foi escolhido para o lançamento do III Festival Mundial de Artes Negras e para celebrar o renascimento africano, que é o tema da terceira edição do festival, que será realizado em Dacar, em dezembro deste ano. O tema é fruto de uma ação articulada da União Africana, que vem viabilizando ações para o desenvolvimento do continente e adotando medidas no plano internacional que busca levar a África a um novo patamar no cenário mundial. Questões como a diversidade cultural, a resistência africana na diáspora para combater o racismo e a discriminação.

O lançamento do Fesman no Brasil será no Teatro Castro Alves, às 20h, com a presença do presidente Lula, do presidente do Senegal, Abdulaye Wade, dos ministros da Cultura dos dois países, ministros da Educação, das Comunicações, do governador do Estado e do prefeito de Salvador. Será lançado também na ocasião, pela Empresa Brasileira de Correios, o Selo Comemorativo da Roda de Capoeira.

O Fesman é um grande encontro das culturas e das artes negras de diversas partes do mundo. Nele, com a presença já confirmadas de 50 países, serão mostrados a grande influência, tradições, costumes e religiosidades dos povos negros da África e na diáspora. A organização no Brasil está sob a responsabilidade da Fundação Cultural Palmares, que lançará edital para a participação de artistas brasileiros. Haverá premiação nas várias categorias artísticas, com prêmios que variam de 5 mil a 15 mil euros.

A organização do III Festival Mundial de Artes Negras escolheu o Brasil para ser homenageado justamente por ser o segundo país com a maior população negra do mundo e por assegurar as ricas manifestações culturais do povo africano e seus descendentes. Um momento também para Brasil e Senegal reforçarem parcerias em diversos campos do conhecimento.

O evento em Dacar já conta com as presenças do cantor Steve Wonder, da cantora de Cabo Verde Cesária Évora, dos instrumentistas Manu Dibango e Salif Keita, dos atores americanos Danny Glover e Sidney Poitier. Outros convidados ilustres que também já confirmaram presença são Nelson Mandela, Wangira Moathar e o ex-ministro Gilberto Gil, que assume a vice-presidência do Comitê Internacional de Orientação do festival. Muitos outros ainda estão para ser confirmados.

Semana de África na Bahia

As atividades que farão parte da programação na Bahia, que começam no dia 25 e vão até o dia 31 de maio, têm a intenção de divulgar e preservar as tradições e costumes das manifestações culturais de matriz africana.

Serão feitas exibições na ruas de algumas cidades por grupos de arte popular, como Paparutas, do município de São Francisco do Conde, Encourados de Pedrão, Marujada, do município de Saubara, e o Samba de Roda, do município de Santo Amaro, e o cortejo das manifestações culturais de origem africana do Recôncavo Baiano no município de Cachoeira, durante a inauguração da Universidade Federal do Recôncavo Baiano. As informações são da Fundação Cultural Palmares.

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Chibata nunca mais https://www.palmares.gov.br/?p=3556 Sat, 23 May 2009 12:30:00 +0000 Boletim BN – Por Redação

A Biblioteca Nacional recebe na próxima terça-feira, 26 de maio, o debate “Chibata nunca mais: o diário de João Cândido”, evento do Projeto Biblioteca Fazendo História.


Nesta edição participam os historiadores Marco Morel e Álvaro Nascimento, que falarão sobre escritos inéditos do marinheiro João Cândido, líder da Revolta da Chibata.


Morel mostrará que o marujo negro e pobre tinha domínio suficiente sobre a cultura letrada para expressar sua visão de mundo.


Nascimento abordará a história de João Cândido como a de um homem comum que se tornou herói.


O evento tem entrada franca e acontece a partir das 16h no Auditório Machado de Assis da Biblioteca (Rua México, s/nº. Centro – Rio de Janeiro/RJ).


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Semana da África na Bahia tem início no lançamento do III Fesman https://www.palmares.gov.br/?p=3553 Fri, 22 May 2009 16:25:00 +0000

Presidente Lula e o presidente do Senegal, Abdulaye Wade,
prestigiam o evento no Teatro Castro Alves


Nesta próxima segunda-feira, 25 de maio, o mundo comemora o Dia da África. A data foi instituída pela ONU, em 1972, para simbolizar a luta e o combate dos povos do continente africano pela sua independência e emancipação. Representa, ainda, a memória coletiva do povo africano e o objetivo comum de unidade e solidariedade na luta para o desenvolvimento econômico do continente.


Por isso, esse dia foi escolhido para o lançamento do evento e para celebrar o renascimento africano, que é o tema da terceira edição do Festival Mundial de Artes Negras, que será realizado em Dacar, em dezembro deste ano. O tema é fruto de uma ação articulada da União Africana, que vem viabilizando ações para o desenvolvimento do continente e adotando medidas no plano internacional que busca levar a África a um novo patamar no cenário mundial. Questões como a diversidade cultural, a resistência africana na diáspora para combater o racismo e a discriminação.


O lançamento do Fesman no Brasil será no Teatro Castro Alves, às 20h, com a presença do presidente Lula, do presidente do Senegal, Abdulaye Wade, dos ministros de cultura dos dois países, ministros da Educação, das Comunicações, do governador do Estado e do prefeito de Salvador. Será lançado também na ocasião, pela Empresa Brasileira de Correios, o Selo Comemorativo da Roda de Capoeira.


O Fesman é um grande encontro das culturas e das artes negras de diversas partes do mundo. Nele, com a presença já confirmadas de 50 países, serão mostrados a grande influência, tradições, costumes e religiosidades dos povos negros da África e na diáspora. A organização no Brasil está sob a responsabilidade da Fundação Cultural Palmares, que lançará edital para a participação de artistas brasileiros. Haverá premiação nas várias categorias artísticas, com prêmios que variam de 5 mil a 15 mil euros.


A organização do III Festival Mundial de Artes Negras escolheu o Brasil para ser homenageado justamente por ser o segundo país com a maior população negra do mundo e por assegurar as ricas manifestações culturais do povo africano e seus descendentes. Um momento rico também para Brasil e Senegal reforçarem parcerias em diversos campos do conhecimento.


O evento em Dacar já conta com as presenças do cantor Steve Wonder, da cantora de Cabo Verde Cesária Évora, dos instrumentistas Manu Dibango e Salif Keita, dos atores americanos Danny Glover e Sidney Poitier. Outros convidados ilustres que também já confirmaram presença são Nelson Mandela, Wangira Moathar e o ex-ministro Gilberto Gil, que assume a vice-presidência do Comitê Internacional de Orientação do festival. Muitos outros ainda estão para ser confirmados.


O idealizador do Festival Mundial de Artes Negras, realizado em 1966, foi Léopold Sedar, o primeiro presidente do Senegal pós-independência, que considerava que a cultura é o principal instrumento de integração dos negros, momento de se encontrarem e se reconhecerem e ter a sua auto-estima valorizada.


Semana da África na Bahia – As atividades que farão parte da programação na Bahia , que começam no dia 25 e vão até o dia 31 de maio, têm a intenção de divulgar e preservar as tradições e costumes das manifestações culturais de matriz africana. Serão feitas exibições na ruas de algumas cidades por grupos de arte popular, como Paparutas, do município de São Francisco do Conde, Encourados de Pedrão, Marujada, do município de Saubara, e o Samba de Roda, do município de Santo Amaro, e o cortejo das manifestações culturais de origem africana do Recôncavo Baiano no município de Cachoeira, durante a inauguração da Universidade Fedaral do Recôncavo Baiano.



Programação da SEMANA DA ÁFRICA NA BAHIA


1. CHULA “COMPORTAMENTO TRADUZIDO EM CANÇÃO”

Palestra/Show – Roberto Mendes


26/05 – Salvador
27/05 – Cachoeira e Camaçari
28/05 – São Francisco do Conde 
29/05 – Pedrão


2. INTERCÂMBIO CULTURAL DAS MANIFESTAÇÕES POPULARES

 

Cada manifestação popular trocará de cidade contando sua história, suas tradições e fazendo uma pequena apresentação.

 

28/05 – Paparutas de São Francisco do Conde – Saubara
             Marujada de Saubara – São Francisco do Conde

29/05 – Encourados de Pedrão – Santo Amaro
             Samba de Roda de Nicinha – Pedrão

 

3. EXIBIÇÃO DE FILME – AXÉ DO ACARAJÉ – OFÍCIO DAS BAIANAS


Data – 30 de maio de 2009

Local – Centro Cultural de São Francisco do Conde.

]]> Exposição Quilombolas – Tradições e Cultura da Resistência – Etapa Américas – mostra em La Paz https://www.palmares.gov.br/?p=3551 Fri, 22 May 2009 09:50:00 +0000





Cumprindo uma fase da etapa da Américas, a exposição Quilombolas acontece agora na cidade de La Paz, depois de ter passado por Assunção, Buenos Aires e Montevidéu.Em La Paz, a mostra será inaugurada dia 04 de junho, no MUSEF – Museo Nacional de Etnografía y Folklore -, e será encerrada no dia 28 de junho.


A mostra é composta de uma exposição que traz 27 fotografias preto-e-branco, no formato 50 cm x 75 cm; 7 fotografias panorâmicas, no formato 40 cm x 110 cm, 6 fotografias preto-e-branco 30 x 40 cm, 2 mapas, textos e legendas.


A documentação fotográfica inédita, realizada pelo fotógrafo documentarista André Cypriano em negativo convencional preto-e-branco, tratada digitalmente, é resultado da pesquisa de campo em 11 comunidades negras remanescentes dos quilombos no Brasil: Cafundó (São Paulo), Itamatatiua (Maranhão), Oriximiná (Pará), Kalunga (Goiás), Mocambo (Sergipe), Rio de Contas – Barra do Brumado (Bahia), Conceição dos Caetanos (Ceará), Tapuio (Piauí), Curiaú (Amapá), Mumbuca (Tocantins), Paraty (Rio de Janeiro).


A curadoria é de Denise Carvalho, produtora cultural e diretora da empresa realizadora do projeto, Aori Comunicação e Produções Culturais. O material faz parte do livro Quilombolas – Tradições e cultura da resistência, patrocinado pela Petrobras, com recursos da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.


No Brasil, a exposição teve patrocínio da Petrobras e da Companhia Vale e circulou por 15 cidades brasileiras, obtendo um enorme sucesso de mídia e de público: ( Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF – 2 vezes), Salvador (BA), Santos (SP), Campinas (SP), Paraty (RJ), Vitória (ES), Belém (PA – 2 vezes), Laranjeiras (SE), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e São Luis (MA)).


Para o ano de 2009, já estão programadas mais 10 etapas da exposição no Brasil.


A Etapa Américas da mostra está circulando desde novembro de 2008 por países do Continente Americano. Em 2009 e 2010, com o patrocínio da Petrobras, será realizada do Uruguai ao México. Em 2010 e 2011 percorrerá, também, cidades dos Estados Unidos e Canadá.


 


A SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas para Igualdade Racial do Palácio do Planalto) e a Fundação Cultural Palmares (Ministério da Cultura), patrocinarão as etapas de Quito e Caracas.


 


Além de divulgar a realidade das comunidades quilombolas brasileiras no exterior, a mostra da Etapa Américas tem como meta incentivar o diálogo entre as comunidades afro-descendentes de cada país por onde passa, dando-lhes visibilidade e enfatizando ao público suas demandas por reconhecimento e respeito social.


 


Em Assunção, os organizadores da mostra convidaram comunidades afro-descendentes paraguaias para um debate sobre as similaridades e diferenças entre as realidades dos dois países. O evento também contou com uma apresentação do Grupo de Dança e Música Kamba Kuá, cujo significado na Língua Guarani é buraco de preto (ver link, abaixo):


http://adm4840.softcha.com/kambakua/index.htm




Em Buenos Aires, no dia da abertura, ocorreu uma palestra proferida por André Cypriano e a apresentação do grupo Pocha La Madrid, afro-descendentes uruguaios radicados na Argentina.


 


No mesmo dia aconteceu um debate entre Mirian Gomes, presidente da Sociedade Cabo-Verdiana de Buenos Aires e Jandira Feghali, Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro.


 


Em Montevidéu, o evento contou com a participação da ONG Mundo Afro, a maior organização uruguaia do gênero. Na abertura, aconteceu uma conferência com a participação de Marcio Silva, Coordenador do Instituto Superior de Formação Afro, que explanou sobre a realidade e cultura dos afro-descendentes no Uruguai.


 


Em seguida, houve a apresentação do candombe, dança típica afro-descendente uruguaia, a cargo de Edufocan (Educação Formal Candombera) e Ecma (Escola de Candombe Mundo Afro), e também, a apresentação do grupo de capoeira Macumbe.


 


Em La Paz, no dia da abertura da exposição, contaremos com a participação da organização FUNDAFRO, representada por seu presidente, Sr. Juan Angola Maconde, e do Viceministerio de Descolonização, representado por Monica Reys, ambos explanarão sobre a temática da exposição.


 


Após a conferência, o grupo de música afro-descendente, Orisabol, fará a apresentação cultural do evento. No dia 05 de junho está marcada uma palestra com o fotógrafo da exposição, André Cypriano, às 11 horas, no MUSEF.


 



Em todos os países, o projeto conta com o apoio local das Embaixadas do Brasil.



 


SERVIÇO:


 


Evento: Mostra Quilombolas – Etapa Américas – La Paz



 


Local: MUSEF (Museo Nacional de Etnografía y Folklore)


Calle Ingavi, 916 – La Paz – Bolivia


Tel/Fax: (5912) 240-8640


www.musef.org.bo



 


Inauguração: Quinta-feira, 04 de junho de 2009, às 19:00.



 


Visitas: 05 de junho a 28 de junho de 2009.


Segundas a sábados de 9:00 às 12:30 e de 15:00 às 19:00


Domingos de 9:00 às 12:30.



 


Contatos para Imprensa:



 


Curadora: Denise Carvalho


denisecarvalho@aori.com.br
tel (005511) 8149-9859


tel (005511) 3825-3731



 


Fotógrafo: André Cypriano.


www.andrecypriano.com.br
tel (005524) 3361-5602


PATROCÍNIO:


Petrobras



 


APOIO INSTITUCIONAL:


Governo do Brasil:


Secretária Especial de Políticas para a Igualdade Racial – Seppir.


Fundação Cultural Palmares – Ministério de Cultura


Ministério de Relações Exteriores


Embaixada do Brasil em La Paz



 


Outras Instituições:


MUSEF – Museo Nacional de Etnografía y Folklore


Ministerio de Culturas de Bolivia – Viceministerio de Descolonización


FUNDAFRO


Ateneo de Montevideo



 


PRODUÇÃO:


Aori Produções Culturais


www.aori.com.br


 


 








]]> Exposição Quilombolas https://www.palmares.gov.br/?p=3550 Fri, 22 May 2009 09:30:00 +0000





Tradições e Cultura da Resistência – Etapa Américas – mostra em La Paz


 


 


Cumprindo uma fase da etapa da Américas, a exposição Quilombolas acontece agora na cidade de La Paz, depois de ter passado por Assunção, Buenos Aires e Montevidéu.Em La Paz, a mostra será inaugurada dia 04 de junho, no MUSEF – Museo Nacional de Etnografía y Folklore -, e será encerrada no dia 28 de junho.


A mostra é composta de uma exposição que traz 27 fotografias preto-e-branco, no formato 50 cm x 75 cm; 7 fotografias panorâmicas, no formato 40 cm x 110 cm, 6 fotografias preto-e-branco 30 x 40 cm, 2 mapas, textos e legendas.


A documentação fotográfica inédita, realizada pelo fotógrafo documentarista André Cypriano em negativo convencional preto-e-branco, tratada digitalmente, é resultado da pesquisa de campo em 11 comunidades negras remanescentes dos quilombos no Brasil: Cafundó (São Paulo), Itamatatiua (Maranhão), Oriximiná (Pará), Kalunga (Goiás), Mocambo (Sergipe), Rio de Contas – Barra do Brumado (Bahia), Conceição dos Caetanos (Ceará), Tapuio (Piauí), Curiaú (Amapá), Mumbuca (Tocantins), Paraty (Rio de Janeiro).


 A curadoria é de Denise Carvalho, produtora cultural e diretora da empresa realizadora do projeto, Aori Comunicação e Produções Culturais. O material faz parte do livro Quilombolas – Tradições e cultura da resistência, patrocinado pela Petrobras, com recursos da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.


No Brasil, a exposição teve patrocínio da Petrobras e da Companhia Vale e circulou por 15 cidades brasileiras, obtendo um enorme sucesso de mídia e de público: ( Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF – 2 vezes), Salvador (BA), Santos (SP), Campinas (SP), Paraty (RJ), Vitória (ES), Belém (PA – 2 vezes), Laranjeiras (SE), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e São Luis (MA)).


Para o ano de 2009, já estão programadas mais 10 etapas da exposição no Brasil.


A Etapa Américas da mostra está circulando desde novembro de 2008 por países do Continente Americano.  Em 2009 e 2010, com o patrocínio da Petrobras, será realizada do Uruguai ao México. Em 2010 e 2011 percorrerá, também, cidades dos Estados Unidos e Canadá.


 


A SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas para Igualdade Racial do Palácio do Planalto) e a Fundação Cultural Palmares (Ministério da Cultura), patrocinarão as etapas de Quito e Caracas.


 


Além de divulgar a realidade das comunidades quilombolas brasileiras no exterior, a mostra da Etapa Américas tem como meta incentivar o diálogo entre as comunidades afro-descendentes de cada país por onde passa, dando-lhes visibilidade e enfatizando ao público suas demandas por reconhecimento e respeito social.


 


Em Assunção, os organizadores da mostra convidaram comunidades afro-descendentes paraguaias para um debate sobre as similaridades e diferenças entre as realidades dos dois países. O evento também contou com uma apresentação do Grupo de Dança e Música Kamba Kuá, cujo significado na Língua Guarani é buraco de preto (ver link, abaixo):


http://adm4840.softcha.com/kambakua/index.htm




Em Buenos Aires, no dia da abertura, ocorreu uma palestra proferida por André Cypriano e a apresentação do grupo Pocha La Madrid, afro-descendentes uruguaios radicados na Argentina.


 


No mesmo dia aconteceu um debate entre Mirian Gomes, presidente da Sociedade Cabo-Verdiana de Buenos Aires e Jandira Feghali, Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro.


 


Em Montevidéu, o evento contou com a participação da ONG Mundo Afro, a maior organização uruguaia do gênero. Na abertura, aconteceu uma conferência com a participação de Marcio Silva, Coordenador do Instituto Superior de Formação Afro, que explanou sobre a realidade e cultura dos afro-descendentes no Uruguai.


 


Em seguida, houve a apresentação do candombe, dança típica afro-descendente uruguaia, a cargo de Edufocan (Educação Formal Candombera) e Ecma (Escola de Candombe Mundo Afro), e também, a apresentação do grupo de capoeira Macumbe. 


 


Em La Paz, no dia da abertura da exposição, contaremos com a participação da organização FUNDAFRO, representada por seu presidente, Sr. Juan Angola Maconde, e do Viceministerio de Descolonização, representado por Monica Reys, ambos explanarão sobre a temática da exposição.


 


Após a conferência, o grupo de música afro-descendente, Orisabol, fará a apresentação cultural do evento. No dia 05 de junho está marcada uma palestra com o fotógrafo da exposição, André Cypriano, às 11 horas, no MUSEF.


 


Em todos os países, o projeto conta com o apoio local das Embaixadas do Brasil.


 


SERVIÇO:


Evento: Mostra Quilombolas – Etapa Américas – La Paz


 


Local: MUSEF (Museo Nacional de Etnografía y Folklore)


Calle Ingavi, 916 – La Paz – Bolivia


Tel/Fax: (5912) 240-8640


www.musef.org.bo


 


Inauguração: Quinta-feira, 04 de junho de 2009, às 19:00.


 


Visitas: 05 de junho a 28 de junho de 2009.


Segundas a sábados de 9:00 às 12:30 e de 15:00 às 19:00


Domingos de 9:00 às 12:30.


 


Contatos para Imprensa:


 


Curadora: Denise Carvalho


denisecarvalho@aori.com.br


tel (005511) 8149-9859


tel (005511) 3825-3731


 


Fotógrafo: André Cypriano.


www.andrecypriano.com.br


tel (005524) 3361-5602


PATROCÍNIO:


Petrobras


 


APOIO INSTITUCIONAL:


Governo do Brasil:


Secretária Especial de Políticas para a Igualdade Racial – Seppir.


Fundação Cultural Palmares – Ministério de Cultura


Ministério de Relações Exteriores


Embaixada do Brasil em La Paz


 


Outras Instituições:


MUSEF – Museo Nacional de Etnografía y Folklore


Ministerio de Culturas de Bolivia – Viceministerio de Descolonización


FUNDAFRO


Ateneo de Montevideo


 


PRODUÇÃO:


Aori Produções Culturais


www.aori.com.br


 


 


]]> Festival Mundial das Artes Negras tem lançamento na Bahia https://www.palmares.gov.br/?p=3549 Wed, 20 May 2009 16:52:00 +0000


No próximo dia 25 de maio, às 20h,  o  palco  do  Teatro  Castro  Alves,  em  Salvador,  abrigará  o lançamento oficial do III FESMAN – Festival Mundial das Artes Negras, realização do governo do Senegal, previsto de 1º a 14 de dezembro de 2009, em Dacar / Senegal. O objetivo do evento é intensificar a valorização das artes negras no cenário mundial e a unificação dos países africanos e diáspora.

 

O evento será realizado no dia 25 de maio, data em que se comemora o Dia da Libertação da África, instituída pela ONU, em 1972. A data simboliza a luta e o combate dos povos do continente africano pela sua independência e emancipação e representa a memória coletiva dos seus povos e o objetivo comum de unidade e solidariedade na luta para o desenvolvimento econômico do continente.

 

A solenidade de abertura terá a presença do presidente Lula, do presidente Abdoulaye Wade, do Senegal, dos ministros da Cultura dos dois países, do governo do Estado e de diversas autoridades.

 

O Brasil participa da organização do evento como convidado de honra e é o responsável por articular os demais países da América Latina. Até por isso o lançamento oficial do evento será em Salvador, reunindo artistas do Brasil e do Senegal numa celebração da arte através da dança e da música.

 

Estarão em cena nessa confraternização, artistas brasileiros como Gilberto Gil, Margareth Menezes, Grupo Gêge Nagô, Ilê Ayê, Cortejo Afro e Filhos de Gandhy e o grupo senegalês Fréres Guisse. Todos dividirão o palco numa espécie de “jamsession” com performances solo e encontros inéditos sob a concepção geral de Márcio Meirelles e direção de Márcio Meirelles e Zebrinha.

 

Além de música, a dança também estará representada no evento com as duas companhias mais conceituadas pela excelência na produção e na pesquisa da dança negra no mundo: Balé do Senegal e Balé Folclórico da Bahia.

 

A cenografia do espetáculo fica a cargo de Zuarte Jr, a iluminação é de Fernanda Paquelet com realização da Fundação Cultural Palmares – Minc, com a parceria do governo do Estado da Bahia.

 

O evento terá entrada franca para organizações culturais e sociais, além de artistas e políticos dos dois países. A distribuição dos convites terá início no próximo dia 22 de maio das 14h às 18h no Hotel da Bahia.

Contatos: fesman@palmares.gov.br
Telefone: (71) – 2105-2047



 

ROTEIRO LANÇAMENTO
III FESTIVAL MUNDIAL DAS ARTES NEGRAS

20h – ABERTURA


Convidados:


Presidente do Brasil
Presidente do Senegal
Ministro da Cultura do Brasil
Ministro das Comunicações
Governador do Estado da Bahia
Secretário de Cultura do Estado


– Lançamento do selo comemorativo da capoeira pelos Correios. O presidente dos Correios, e os presidentes do Brasil e do Senegal obliteram o selo.

– Apresentação do III Festival Mundial de Artes

– Discursos autoridades



Roteiro Artístico


Capoeira – Balé Folclórico da Bahia
Gilberto Gil (Canta La lune de Goreé)
Balé do Senegal
Margareth Menezes – Óya Tetê
Fréres Guisse
Grupo Gêge Nagô
Margareth Menezes + Gêge Nagô
Balé Folclórico da Bahia e Balé do Senegal – Afixirê
Grupos Culturais – Ilê Ayê, Cortejo Afro, Male e Gandhy
Gilberto Gil – Hino do FESMAN



Assecom/FCP/MinC

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