Governo beneficia quilombolas com Programa de Educação no Campo

O novo programa busca assegurar oportunidades para a população do campo, afirmou Dilma Rousseff. (Foto: Fabiana Carvalho)
Por Rânia Fernandes
As comunidades quilombolas e os trabalhadores rurais de todo o Brasil se beneficiarão com o Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo), lançado pela presidente Dilma Rousseff., este mês. A iniciativa tem objetivo estratégico e transformador para a educação de quase 30 milhões de brasileiros que sobrevivem da agricultura atualmente. O investimento foi orçado em R$ 1,8 milhão.
“As ações do Pronacampo vão desde a melhoria da infraestrutura nas escolas à formação dos professores. Trinta mil escolas vão receber recursos para manutenção e reformas e outras três mil serão construídas até 2014. Vamos também formar professores e oferecer cursos profissionalizantes aos nossos jovens e trabalhadores rurais”, explicou a presidente Dilma.
O programa conta com material didático de conteúdo diferenciado relacionado com a realidade das pessoas do campo e das comunidades quilombolas, além de 8 mil ônibus, 2 mil lanchas e 180 mil bicicletas que auxiliarão no transporte escolar dos estudantes até a escola mais próxima de sua área rural.
Os trabalhadores rurais também poderão participar do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), onde serão distribuídas 180 mil vagas exclusivas para o campo em cursos como agroecologia, fruticultura, zootecnia, piscicultura e apicultura. “A ideia do governo é que essas pessoas possam estudar e ter uma profissão sem precisar deixar o campo”, afirma Dilma.
Segundo o diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro, Alexandro Reis, esta é uma ação importante para as comunidades quilombolas na garantia da alfabetização e acesso à educação. “É a possibilidade de desenvolvimento da comunidade, respeitando suas tradições e abrindo espaço para novos conhecimentos, além de gerar produtividade para todos os que vivem nas comunidades quilombolas. O Pronacampo e a regularização fundiária são ações importantes para a cidadania dos quilombolas”, enfatizou.
Com informação do Terra